Mahmoud Ahmadinejad, Presidente do Irão, deseja “riscar Israel do mapa”. História antiga. E que melhor maneira de o fazer, que não com a bomba atómica.
Até à data, todas as diligências diplomáticas tidas, quer pela União Europeia, quer pelos Estados Unidos, falharam. Aclama-se por uma acção da ONU. Boa sorte.
Até à data, todas as diligências diplomáticas tidas, quer pela União Europeia, quer pelos Estados Unidos, falharam. Aclama-se por uma acção da ONU. Boa sorte.
A ONU está podre por dentro. A sua credibilidade jaz na lama faz tempo e, já ninguém, no seu perfeito juízo, a leva a sério. A União Europeia, essa, depende de tudo e de todos. E, ninguém, (in)felizmente, depende dela seja para o que for. Os Estados Unidos estão embrenhados no Iraque e não têm meios logísticos, ou sequer financeiros, para se apresentarem como uma ameaça dissuasora, seja a quem for, neste momento.
Ahmadinejad sabe isto. Tal como sabe que o petróleo Iraniano é um bem que nenhuma nação está disposta a dispensar.
Para juntar a cereja ao bolo, em Israel, vivem-se tempos conturbados sob um, aparente, nevoeiro de acalmia. Sharon está morto politicamente. Todos já o disseram. O Kadima poderá sobreviver sem ele. Mas, Israel viverá tempos difíceis (com uma Palestina à beira de eleições, onde não é de excluir uma vitória ou, pelo menos, uma demonstração de força, por parte do Hamas) sem um líder carismático.
Por tudo isto, o Irão sabe que pouco tem a perder. E, apesar de, internamente, Ahmadinejad parecer não reunir um total apoio (há quem fale, até, de um apoio minoritário), o facto de o Irão bater o pé às potências ocidentais, não deve desagradar totalmente às fanáticas criaturas peregrinas de Meca.
Ahmadinejad sabe isto. Tal como sabe que o petróleo Iraniano é um bem que nenhuma nação está disposta a dispensar.
Para juntar a cereja ao bolo, em Israel, vivem-se tempos conturbados sob um, aparente, nevoeiro de acalmia. Sharon está morto politicamente. Todos já o disseram. O Kadima poderá sobreviver sem ele. Mas, Israel viverá tempos difíceis (com uma Palestina à beira de eleições, onde não é de excluir uma vitória ou, pelo menos, uma demonstração de força, por parte do Hamas) sem um líder carismático.
Por tudo isto, o Irão sabe que pouco tem a perder. E, apesar de, internamente, Ahmadinejad parecer não reunir um total apoio (há quem fale, até, de um apoio minoritário), o facto de o Irão bater o pé às potências ocidentais, não deve desagradar totalmente às fanáticas criaturas peregrinas de Meca.
Assim, tudo aponta para que, o Irão, inevitavelmente, acabe por adquirir capacidade nuclear dentro de quatro a cinco anos. O fatalismo, aqui, conta pouco. É o realismo que me amedronta. Se não for com este Ahmadinejad, será com outro da mesma raça. Que Alá nos ajude.
[Tiago Apolinário Baltazar]
1 comentário:
entao ó nao me disseste nada deste blog pá entao isso nao sa faz!!!!
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