Quem, como eu, se interessa pouco por claques de futebol e preferia que elas não existissem (o futebol seria mais são), preocupa-se pouco com o facto de um grupo de elementos de claque serem presos. Não conheço as figuras nem quero conhecer, e não poria as mãos no fogo por nenhuma claque.
No entanto, preocupa-me o estado da justiça em Portugal, o estado das leis e o estado dos direitos e liberdades individuais. E ainda não vi ninguém perguntar-se sobre os contornos das detenções e das buscas que foram feitas a semana passada a cerca de 40 residências pessoais (e sublinho pessoais) de elementos da claque do Benfica No Name Boys. Já que, para fazer buscas a 40 casas, será bom ter a certeza de que havia suspeitas, ou indícios, de algum envolvimento num suposto crime de tráfico de droga (penso que terá sido a razão das buscas). E em quantos casos costumam haver 40 suspeitos?
O facto de os querermos debaixo de olho não invalida o facto de estarmos todos, neste momento, vulneráveis a sermos passados a pente fino pela saúde da chamada «Justiça». Nem que seja apenas para atirar alguma poeira para os olhos e encher os telejornais e tribunais de «trabalho feito». É que o que começa hoje pelos suspeitos do costume, amanhã pode ser alargado a todas as pessoas que estiverem inseridas na comunidade, associação ou empresa errada.
No entanto, preocupa-me o estado da justiça em Portugal, o estado das leis e o estado dos direitos e liberdades individuais. E ainda não vi ninguém perguntar-se sobre os contornos das detenções e das buscas que foram feitas a semana passada a cerca de 40 residências pessoais (e sublinho pessoais) de elementos da claque do Benfica No Name Boys. Já que, para fazer buscas a 40 casas, será bom ter a certeza de que havia suspeitas, ou indícios, de algum envolvimento num suposto crime de tráfico de droga (penso que terá sido a razão das buscas). E em quantos casos costumam haver 40 suspeitos?
O facto de os querermos debaixo de olho não invalida o facto de estarmos todos, neste momento, vulneráveis a sermos passados a pente fino pela saúde da chamada «Justiça». Nem que seja apenas para atirar alguma poeira para os olhos e encher os telejornais e tribunais de «trabalho feito». É que o que começa hoje pelos suspeitos do costume, amanhã pode ser alargado a todas as pessoas que estiverem inseridas na comunidade, associação ou empresa errada.
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