segunda-feira, novembro 10, 2008

Armadilhas da história do PCP

(...) Se a instabilidade dos anos 30 nos dificulta o conhecimento dos sucessivos dirigentes, agora encontramo-nos com a política maniqueísta dos «heróis» e «traidores» tornada actual pelo facto de muitos dos dirigentes do PCP terem iniciado a sua carreira em 1940-1941 e a história da organização ser a partir de então a «sua» história. Passamos a ter dois tipos de informação: uma, positiva, a das «biogradias» dos dirigentes actuais, assim como a dos que morreram «dentro do partido»; outra, negativa, a dos nomes que foram apagados dos registos.

José Pacheco Pereira, «Problemas da história do PCP», em O Fascismo em Portugal, 1982

1 comentário:

rff disse...

O Pacheco, o mago da Marmeleira, ou o grande mentor intelectual de Ferreira Leite....
No entanto continua incansável na perseguição da utopia...