Em dois pontos distintos do mundo, duas causas de instabilidade universal. Na Economist podem-se ler dois excelentes artigos:
- um artigo sobre a «crise» da habitação e do crédito sobre imóveis nos EUA, na qual é de prestar atenção à interpretação mais detalhada do alarme da queda dos preços e das suas causas («rapid growth is itself largely to blame. Moreno Valley had the misfortune to swell at a time of lax lending practices. Whole neighbourhoods were built on cheap credit and inflated expectations—palaces for the middle class»), que nos orienta no sentido de que foi o próprio crescimento que minou o desenvolvimento sustentado das economias e do crédito regionais, focando neste caso os subúrbios da Califórnia;
- nos antípodas, continuam russos e georgianos - vulgo, Putin e Saakashvili - firmes na sua firmeza, passe a redundância. E, embora seja importante ouvir e «valorizar» as pretensões dos separatistas no interior da Geórgia, o balanço final do confronto parece-me relativamente claro: «Mr Saakashvili is an impetuous nationalist who has lately tarnished his democratic credentials. His venture into South Ossetia was foolish and possibly criminal. But, unlike Mr Putin, he has led his country in a broadly democratic direction, curbed corruption and presided over rapid economic growth that has not relied, as Russia’s mostly does, on high oil and gas prices. America’s George Bush was right, if rather slow, to declare on August 11th that it was unacceptable in the 21st century for Russia to have invaded a sovereign neighbouring state and to threaten a democratically elected government». Não deixa de ter razão a consideração que é feita na conclusão deste mesmo artigo: «the worst outcome of this war would be for the West to allow Russia a veto over any sovereign country’s membership of either NATO or the EU».
sábado, agosto 16, 2008
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