A propósito da notícia dos novos cartões de identificação (tenebrosamente futuristas), um repórter da SIC, em narração voz off, diz que se notou «a ausência [nos cartões] das informações sobre o estado de saúde e sobre o estado financeiro do cidadão». Tenho alguma fé em que este tenha sido apenas um desleixo de um jornalista mediano.
Caso eu esteja errado, e a tese aponte para a inocência de um jornalista que apenas lembrava rumores ou uma qualquer informação (que me falhara) dada anteriormente por representantes do governo, então o caso torna-se grave. Grave porque abre uma porta que será quase impossível fechar, uma porta para um controlo asfixiante, e assustador, da vida de cada um. Não só das suas «informações», mas do seu «estado actual». Para além de haver um cartão que diga tudo sobre a vida de um homem, fica o registo de uma hipotética intenção de marcar pessoas como «cidadãos»: rico/pobre; enfermo/saudável; enfim, útil/inútil. Resta saber se um dia se registará o estado de espírito em cartão.
[João Carlos Silva]
quinta-feira, março 09, 2006
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