No outro dia, comecei a pensar que, se Joyce acabou o seu Dubliners aos 25 anos, a minha pessoa ainda iria a tempo de fazer uma obra-prima - talvez uma espécie de Serões na Província (Júlio Dinis) - ainda antes do fecho da precocidade. No entanto, estava eu nesse dia a imaginar-me com 20 anos. A realidade, no entanto, diz-me 22. O que só pode querer dizer que, nunca como hoje, fez tanto sentido a aplicação da expressão «apre que se faz tarde!».
[Paulo Ferreira]
sábado, dezembro 23, 2006
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