As pessoas que, guiadas (ou teleguiadas) pelo jornalismo mainstream acrítico, vão atrás da tese habitual de que Israel quer chacinar todos os muçulmanos do Médio Oriente - começando pelos Palestinianos -, continuam presas a um preconceito que não ajuda ninguém, e muito menos a Palestina. Falham, sobretudo, em perceber que os Palestinianos são mais prejudicados pelo fanatismo ideológico de grupos como o Hamas do que pelos próprios colonos israelitas. Falham igualmente em perceber um dos factos básicos de tudo isto: ninguém beneficiaria mais de uma Palestina autónoma, forte e desenvolvida do que o próprio Estado de Israel. Antes de vaiar a retaliação (brutal e condenável como quase todos os actos de guerra) destes últimos, é preciso parar para pensar e descobrir quem é que fica a ganhar com o fracasso da paz na faixa de Gaza e com o conflito na região. Israel não é. A Palestina também não. E essa é a verdadeira tragédia.
quarta-feira, janeiro 07, 2009
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