sexta-feira, novembro 10, 2006

Mudar de vida

Em declarações ao elaboradíssimo «Correio da Manhã» (jornal que, devido à minha grande erudição, não leio) Jorge Nuno Pinto da Costa, esse grande declamador de poesia, confessou ser um ex-grande viciado em tabaco. Chegou a fumar três maços e meio por dia. E não se ficou. Chegou a fumar no banho (pessoalmente, prefiro que digam «banhinho»). Mas, como sempre teve um grande querer, há vinte e cinco anos atrás, nos primórdios do futebol, Jorge Nuno largou tudo. Ricardo Quaresma, que estava ao lado do patrão na ocasião (que desconheço qual tenha sido), foi mais expressivo: disse, num tom que me pareceu de enjoo, que nunca lhes tocou. Nos cigarros. No cigano, porém, não acreditei.

[Paulo Ferreira]

Sem comentários: