As palavras de João Bénard da Costa ecoaram hoje pela minha casa. E devo dizer que aquela voz cavernosa, como que vinda do passado, de séculos atrás, de 1147, pôs a minha cabeça à sua mercê. Mandasse-me ele dar três pinotes no ar e eu dá-los-ia, sem questionar. A voz de Bénard da Costa, quase tanto como a sua cultura, é verdadeiramente assombrosa. Vozes destas ficam gravadas na memória como palavras escritas na pedra.
[João Carlos Silva]
domingo, junho 10, 2007
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