quinta-feira, outubro 30, 2008

Bond, James Bond

No Telegraph, pode-se ler a crítica de Tim Robey ao novo filme de James Bond, Quantum of Solace.

Petição na rádio



Também na rádio, mas desta vez no Rádio Clube Português do Porto, em parceria com o PortugalDiário, pode ouvir, no programa PoDTec (com o jornalista Filipe Caetano), Rui Garrido, um dos principais subscritores da petição contra os chips nas matrículas que decorre há cerca de dois meses e que já conta com quase 1.600 assinaturas neste momento. O podcast está disponível para ouvir aqui. A primeira parte do programa de 23 de Outubro é dedicada a um português que compôs a banda sonora de um videojogo internacional. A petição referida continua online e a angariar assinantes em:

www.ipetitions.com/petition/siev.

Descubra as diferenças

O link a partir deste blog vai muito atrasado, mas já se pode ouvir aqui a estreia do meu caro amigo Bruno na Rádio Europa, no programa Descubra as Diferenças de 10 de Outubro. Com ele estão André Abrantes Amaral, Paulo Pinto Mascarenhas e Antonieta Lopes da Costa. O programa está dividido em duas partes: a primeira pode ouvir aqui, a segunda aqui.

terça-feira, outubro 21, 2008

Bend of the River



Jimmy Stewart em Bend of the River, de Anthony Mann (1952). Um pequeno mimo para os devotos do western.

quinta-feira, outubro 16, 2008

Before the Devil knows you're dead



Sidney Lumet (por quem nutro especial estima) voltou, finalmente, às bases do seu cinema com o excelente Before The Devil Knows You're Dead. Juntando-lhe os ingredientes de um bom film noir (acho que não é apenas a minha obsessão com Fargo que fez com que me lembrasse do filme dos Coen o tempo todo), da vulnerabilidade trágica do Sonny (Al Pacino) de Dog Day Afternoon, do delírio psicótico de Sal (John Cazale) no mesmo filme, da terrível hubris da tragédia grega, de Sófocles e, claro, do inegável saber técnico de um mestre do cinema como Lumet temos um filme que é uma lição de como realizar um filme.

Podia, de facto, ser melhor. Podia ser um filme imaculado. Mas falta ali um pequenino nada, que não sei explicar o quê, que poderia dar o estatuto de perfeição à película. Ainda assim, resultou num momento inesquecível de cinema, que conta, igualmente, com quatro actores dirigidos de forma magistral: Ethan Hawke (uma convincente fragilidade), Philip Seymour Hofman (e o seu domínio da imprevisibilidade da personagem), Albert Finney (uma confiança e uma energia admiráveis) e Marisa Tomei (transpirando sedução por todos os poros). Um dos candidatos aos Óscares. Um dos meus favoritos do ano, pelo menos.

segunda-feira, outubro 13, 2008

A ler

No New York Times, William Kristol acha que ainda há uma hipótese de John McCain recuperar, e defende que é hora de este arriscar tudo:

He has nothing to lose. His campaign is totally overmatched by Obama’s. The Obama team is well organized, flush with resources, and the candidate and the campaign are in sync. The McCain campaign, once merely problematic, is now close to being out-and-out dysfunctional. Its combination of strategic incoherence and operational incompetence has become toxic. If the race continues over the next three weeks to be a conventional one, McCain is doomed.

He may be anyway. Bush is unpopular. The media is hostile. The financial meltdown has made things tougher. Maybe the situation is hopeless — and if it is, then nothing McCain or his campaign does matters.

But I’m not convinced by such claims of inevitability. McCain isn’t Bush. The media isn’t all-powerful. And the economic crisis still presents an opportunity to show leadership.

O estado das coisas



De mãos cheias.

terça-feira, outubro 07, 2008

Passos em falso

Pode -se ler no Sol: Portugal reconhece independência do Kosovo.

O politicamente correcto agora aplicado às Relações Internacionais, a par da falta de coerência e de franqueza.

Das esperas

Há um episódio de Seinfeld que consiste em 25 minutos de espera por uma mesa e apenas nisso. Eu acho que esperar 25 minutos por uma mesa é sempre uma comédia (e sei que 25 nem é muito nalguns sítios). Sou da opinião de que devemos esperar o tempo que seja necessário por uma mulher bonita ou por um presidente francês decente. Mas não por um bife tártaro.

Pedro Mexia, Primeira Pessoa

Este país não é para velhos



Vi, finalmente, No Country for Old Men, dos irmãos Cohen (uma pessoa próxima de mim é que costuma perguntar: porque se portam eles como se fossem apenas um?). É provavelmente um dos cinco melhores filmes desde 1990 e um dos melhores de sempre, sem exagero. A atenção oscarizada foi toda para Javier Bardem - de facto, uma interpretação tenebrosamente intensa e intensamente tenebrosa - mas as boas interpretações não se esgotam no espanhol. Tommy Lee Jones - um dos meus actores preferidos - e Josh Brolin também estão como peixes na água neste filme. Já para não falar no fio narrativo de cortar a respiração, dando um incontornável clima de suspense a uma história que, à maneira de Cormac McCarthy, nos deixa colados à cadeira com um misto de voyeurismo sádico e de medo. Definitivamente, aquele país não é para velhos. Um filme brilhante.

Uma desgraça

A ler o artigo do Bruno sobre a escolha de Pedro Santana Lopes para se (re)candidatar à Câmara de Lisboa. Concordo com tudo o que é dito, absolutamente. Ferreira Leite brinca com o fogo. O que é estranho é que a doutora sabe que tipos de fogos costumam sair da contenção e causar uma desgraça.

quinta-feira, outubro 02, 2008

Conto

Já está disponível na Letrário Editora um conto meu intitulado A Grande Depressão, mais longo do que o habitual. Pode ser lido aqui ou aqui.

Onde está Paul Reiser?



Serei eu o único com alguma curiosidade para saber por onde anda Paul Reiser? Lembram-se dele? Era o tipo que «casou» com Helen Hunt em Mad About You, uma das melhores séries do género «room mate» que já passaram na televisão (bate Friends por K.O., e de olhos fechados). Era um tipo com piada, não só no nervosismo cómico com tiques de Woody Allen, mas também na criação de uma série, e de um texto (embora não escrevesse na totalidade nem sozinho), com bastante inteligência. Sabem por onde ele anda? Se ainda houver fãs, está aí em cima o e-mail para os textos laudatórios ou de protesto ao talento do homem.