sábado, junho 02, 2007

António Costa & John Bon Jovi



Pouco sei sobre António Costa. Nada sobre a sua figura sei. É um homem de rigor. Dizem. Os próprios cartazes propagandísticos dizem «Rigor». Do primeiro-ministro, a mesma coisa. Pouco sobre ele sei. Provavelmente, muitas das coisas que sobre ele se contam são mentira, ou exageradas. No entanto, conhece-se o rigor de José Sócrates. A cara séria de quem não admite afrontas. A histeria a defender a honra. Ideias louváveis: nenhuma. É moderno, é sério, é rigoroso. Correu no calçadão e no Kremlin. Leu, presumo, alguns livros. Gostaria, aliás, de conhecer um pouco melhor as leituras do primeiro-ministro. E as de António Costa.



John Bon Jovi tem uma coisa curiosa. Não vive amores que correram mal para o seu lado. Isto, apesar de ser um viciado no amor. Ain't no cure for love. Não há remédio. Um ser normal, por vezes, fica com o coração em frangalhos. John, definitivamente, não é desses. Se sofre, é por pouco tempo. É para ficar melhor do que estava. Do género: «amor, o destino é amar e o meu caminho é partir.» Depois,os amores de John são profundos. I don't need nothing when I'm by your side. Elas precisam dele. É um grande amante. She needs me, pleads me. Vida curtida ao máximo. Don't Leave Me Tonight. Ou seja, John Bon Jovi é um músico que se interessa pela música para fazer o Amor. Um Amor divertido, alegre, melancólico, sempre para melhor.

[Paulo Ferreira]

Sem comentários: