Cidre fascinava-os e repelia-os no mesmo e mero acto de estar presente, e na obcecada concentração com que o acometiam poderíamos sem dificuldade encontrar semelhanças com o estupro que um hotentote robusto e desinibido inevitavelmente praticará na pessoa esguia duma princesa sueca, se um e outra se encontrarem numa azinhaga à noite, para desgraça de ambos.
Nuno Bragança, Estação
3 comentários:
andamos aler Nuno Bragança... Lê a Noite e o Riso.
Ando a namorar A Noite e o Riso há alguns meses, mas talvez seja desta... Em relação ao Bragança: grande escritor, não tinha consciência de que era tão bom e de que podia ensinar muita gente a escrever. Mais um dos que passaram de moda.
nunca foi da moda João
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