Há algumas semanas atrás assisti a uma pequena palestra de um historiador mexicano sobre o liberalismo no México do século XIX. No final, perante um silêncio ignorante e ensurdecedor, ninguém ousou colocar uma única dúvida em toda aquela mescla de acontecimentos. Eu próprio sou réu nesta situação. As únicas coisas que me vinham à cabeça eram o Nacho Libre (ainda por cima com o Jack Black, que é americano), o Juan Rulfo, o Pancho Villa e uma pergunta deveras pertinente, que obviamente nem passou do cérebro para a boca: «o Zorro existiu mesmo?». Com tudo isto, resta perguntar: o que sabemos mesmo nós do México ou da esmagadora maioria dos países fora da Europa? É bom avaliar antes o nosso conhecimento da história e cultura de outros países quando nos apetecer lançar umas farpas para a suposta «ignorância desses americanos». Ainda que a imagem do México que mais me vem à cabeça quando penso «México» é mesmo a do Nacho Libre. Ignorante me confesso.
quinta-feira, dezembro 11, 2008
México
Há algumas semanas atrás assisti a uma pequena palestra de um historiador mexicano sobre o liberalismo no México do século XIX. No final, perante um silêncio ignorante e ensurdecedor, ninguém ousou colocar uma única dúvida em toda aquela mescla de acontecimentos. Eu próprio sou réu nesta situação. As únicas coisas que me vinham à cabeça eram o Nacho Libre (ainda por cima com o Jack Black, que é americano), o Juan Rulfo, o Pancho Villa e uma pergunta deveras pertinente, que obviamente nem passou do cérebro para a boca: «o Zorro existiu mesmo?». Com tudo isto, resta perguntar: o que sabemos mesmo nós do México ou da esmagadora maioria dos países fora da Europa? É bom avaliar antes o nosso conhecimento da história e cultura de outros países quando nos apetecer lançar umas farpas para a suposta «ignorância desses americanos». Ainda que a imagem do México que mais me vem à cabeça quando penso «México» é mesmo a do Nacho Libre. Ignorante me confesso.
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