sábado, abril 05, 2008

Vulcano

Tranquilizado, penteou-se, mandou que o calçassem e lhe vestissem a sobrecasaca. Meteu o jornal numa gaveta. Eram quase horas do Rosário, mas o salão ainda estava vazio. Sentou-se num sofá e enquanto esperava, reparou que o Vulcano do tecto se parecia um pouco com as litografias de Garibaldi que vira em Turim. Sorriu. «Um cornudo».

Giuseppe Tomasi di Lampedusa, O Leopardo

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