Os Napoleões chegam e partem, seja qual for o país. O pecado (grego) da hubris atinge qualquer homem ou mulher embriagado de poder, seja esse poder dado pelo cargo ou dado pelo triunfo. É claro que depois dependerá do sítio onde esse Bonaparte governa. Em pequenos países com pequenos costumes, os Napoleões triunfam de forma diferente, e com um horizonte peculiar. Isso não quer dizer que, em 2008, não existam personagens portuguesas com um «apetite» igual ao de Bonaparte de 1808.
Veja-se um excerto de The Age of Napoleon, pequeno livro sobre o também pequeno ditador da Córsega: «Ruling a France intoxicated with glory, after Tilsit the Emperor was no longer in a mood to listen to anybody. He closed down the Tribunate and, on Talleyrand's resignation, replaced him by the docile, sycophantic Minister of the Interior, Champagny. Among other changes, a more rigorous court etiquette kept everyone literally at arm´s length, unable to approach him without the approval of Duroc, Grand Marshall of the Palace. Thus Napoleon became surrounded by sycophants, a sure sign of the corruption of power».
terça-feira, março 04, 2008
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