segunda-feira, março 17, 2008

Buckley Jr., 1925-2008



Já conheci William Buckley Jr. em idade mais tenrinha. Não aos 17 ou 18 anos, como muitos começam a conhecer os seus modelos e os tornam em ídolos de forma imediata. Mais desobstinado, eu apenas começei a ler textos de William Buckley Jr. há poucos anos, quer seja na National Review (que pouco compro pela raridade da oferta), quer seja online. Buckley deixou-nos, sobretudo, um pensamento político muito importante, uma linha (flexível e «adaptável», no bom sentido) que não encarrilava pela «união» dos conservadores americanos mas sim pelo debate e combate internos. Ambicionava-se uma saudável separação das águas, embora não querendo ser uma publicação exclusiva de uma direita. A National Review, filho pródigo (embora consensualmente em crise de identidade) de William F. Buckley Jr., foi um dos seus maiores legados. Tal como a revista, a morte de Buckley passou despercebida aos portugueses. Mas ainda há, felizmente, quem reconheça a sua importância. Importância esta que, na segunda metade do século XX americano, é incontornável.

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