terça-feira, junho 27, 2006

Gender Studies III

Ao ler Lust, da austríaca feminista Elfriede Jelinek, apercebi-me de que se usam palavras como «piça», em vez de «pénis», para dar mais ênfase ao «instrumento» da personagem do director. Presumo que, ao fazer a tradução para o português, a tradutora não se tenha excitado com o que ia lendo, caso contrário, a «piça» não viria da austríaca mas sim da vagina e eu estaria enganado na colocação da empáfia. De qualquer forma, se fosse eu a traduzir o texto original, usaria lexemas como maça, moca, clava, ou mesmo cachaporra para definir aquilo que nunca pode ser «piça». Piça, piça, mas qual piça qual quê! Piça faz lembrar pinça e a coisa tem de ser grande.

[Paulo Ferreira]

2 comentários:

Luis F. Cristóvão disse...

no entanto, existem pinças de tamanhos apreciáveis, meu caro...

Anónimo disse...

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