Está online, desde 13 de Setembro, um artigo meu no jornal Setúbal na Rede sobre o «verão quente» que se viveu na esquerda portuguesa desde as eleições para Lisboa e que veio ajudar ao engrossar das fileiras das patrulhas ideológicas. O mote é este:
Eu sabia que a esquerda portuguesa e europeia andava louca por Hugo Chávez, mais do que a rapaziada – nova e velha, advirta-se – andava louca por Scarlett Johansson. Chávez, um Fidel em versão “estrela de televisão”, pôs as cabeças de muitos políticos e intelectuais portugueses à roda – não se verificando, no entanto, por parte de nenhuma destas corajosas almas, um vestígio de desejo de ir morar para a Venezuela, país tão livre e democrático que faz os “Founding Fathers” norte-americanos corar de inveja. Só vejo o ditador venezuelano mais na moda, e mais no coração da esquerda portuguesa, se ele recebesse um Nobel. Galardão político esse para o qual já faltou menos: só lhe falta escrever um livro.
[João Carlos Silva]
terça-feira, setembro 25, 2007
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