terça-feira, abril 03, 2007

Uma desilusão



Ribeiro e Castro desiludiu-me. Eu gostava dele, da figura, pensei que seria uma lufada de ar fresco na direita portuguesa. Pensava que era mais importante ter um líder, de um partido de direita, que fosse capaz de coçar os tomates em reuniões, em vez de um pretenso gentleman como tenta ser Paulo Portas. Fui perdendo a razão. No último ano fiquei com a certeza: Paulo Portas, a sua energia, o seu timing, e a sua postura em geral são, em larga medida, inultrapassáveis do ponto de vista da eficácia. Ao menos, Portas não chorou quando o «Sim» ganhou no referendo. Eu admito: dei e dou a mão à palmatória. Ribeiro e Castro devia ter feito o mesmo há bastante tempo.

[João Carlos Silva]

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