Há tempos, num espírito «tanto se me dá como se me deu» e inspirado pelo abandono do homem de uma entrevista, disse que não me importava de ver Santana Lopes como líder parlamentar do PSD. Por três razões: porque já era deputado; porque é da laia de Menezes (se bem que eu não tenha semelhante antipatia por Santana); e porque já não queria saber de nada. Mas não pensei, não pensei mesmo. A piada de ver o «guerreiro-menino» à frente das tropas não é tão grande se, num cenário pós-Santana, o PSD entrar num deserto enquanto partido. Um PS sem qualquer oposição séria seria uma catástrofe, não para o PSD, mas para o Portugal onde vivo. Por muito populista que Menezes já seja e por muito inepto que o PSD já esteja, quando Santana Lopes chegar para ajudar à festa há sempre um cenário pior. Disse disparate, portanto. Mas é mesmo por poder admitir isto, e sem grande jeito para a coisa, que não sou político.
[João Carlos Silva]
terça-feira, outubro 16, 2007
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