segunda-feira, outubro 01, 2007

EPC

Na «Atlântico» de Outubro, Jorge Reis-Sá, na sua crónica optimista, defende que Prado Coelho escrevia textos «legíveis» e «pertinentes». Ora, julgo que poder-se-ia dizer tudo sobre o homem menos isto. Prado Coelho não era legível nem pertinente. Era, aliás, por não ser legível nem pertinente que gastava o meu tempo a ler as suas crónicas no «Público». Prado Coelho falava em sóis violáceos, gostava de programas de culinária e apreciava as musas do cinema. Era esta a sua grande relevância. Mais nenhuma.

[Paulo Ferreira]

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