António Barreto, em Sem Emenda, tem um artigo (de uma ironia genial) em que admite que não gosta de Espanha nem de espanhóis. E resume os seus defeitos:
Como se pode gostar de um povo que fez a Inquisição, expulsou estrangeiros, queimou judeus, assassinou protestantes, bateu nos árabes, massacrou os índios, escravizou pretos, expulsou jesuítas, matou comunistas e anarquistas, prendeu socialistas e democratas, expulsou frades, violou freiras, nacionalizou conventos, deu o poder à Igreja e aos militares, proibiu os partidos e as eleições durante quarenta anos, deportou artistas, forçou militares ao exílio, deixou partir centenas de milhar de emigrantes clandestinos, censurou os livros e os jornais e quer fazer a Federação Europeia? Como é possível gostar de tal povo?
Mas será mesmo de Espanha que António Barreto está a falar?
[João Carlos Silva]
quarta-feira, outubro 17, 2007
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