domingo, maio 18, 2008

Hitchcock



Durante a maior parte da minha vida, ignorei Hitchcock, apesar do longínquo respeito. Só Os Pássaros passaram pelo meu vídeo, e mesmo esses passaram demasiado depressa, e por olhos demasiado desatentos, para deixarem marca profunda - da maneira que Scorsese e Coppola haviam deixado. Portanto, o homem pairava apenas num momento de fundo do cinema. Para mim, claro.
Finda a dolescência, fui aos poucos descobrindo a obra-prima de Alfred Hitchcock. The Man Who Knew Too Much (o de 1931 com Peter Lorre) deu-me outra ideia da capacidade técnica do realizador inglês, e North by Northwest tornou-se um clássico entre os clássicos na minha memória. Mais recentemente, no entanto, mais filmes caíram, e Psycho e Vertigo foram os eleitos. Devo dizer que Psycho, sobretudo, é um dos melhores filmes de suspense que alguma vez vi. Aliás, géneros à parte, é um grande filme, que merece a fama (aliás, infundada no sentido em que toda a gente conhece e gosta mas quase ninguém viu) que parece ter. Pela experiência que tenho tido, e embora Vertigo seja o que mais inconsistências tem a nível de argumento (não obstante o facto de ser excelente), acho deve ser impossível vir a ter uma má experiência com Hitchcock.

2 comentários:

José Varregoso disse...

Amigo João: se quiseres passa pelo meu blog. Terei muito gosto em que leias alguns dos meus textos. Abraços do José.
www.varregoso.blogspot.com

João Carlos Santana da Silva disse...

Passarei, caro José. Obigado pelo convite.

Cumprimentos.