«Olhava os seres estranhos com a curiosidade dum espectador. Muito embora às vezes eles comessem a isca e sujassem no anzol, nem por isso deixava de se rir como um perdido, se o caso o merecia. No fundo, era um imaginativo sem imaginação. E aplaudia incondicionalmente a dos outros, mesmo quando fazia figura de asno.»
Miguel Torga, Novos Contos da Montanha
[João Carlos Silva]
sexta-feira, abril 20, 2007
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