Hoje ao almoço, no jornal da SIC, um senhor cego - ou invisual, como se diz agora - cumpre a sua função, e aparentemente bem, enquanto massagista, apesar do que poderia ser, à partida, um obstáculo. No entanto, há algo que ele diz que, na verdade, não me deixa conter um sorriso. Diz então o senhor que «tem esperança» agora que Obama foi eleito. Para minimizar o meu espanto, ele explica a razão logo de seguida: Barack Obama prometeu, no emaranhado das suas mil promessas, financiar mais a investigação na área das células estaminais, visando, entre outras coisas, descobrir uma ou mais curas para as diferentes cegueiras existentes.
A explicação para a «esperança» deste massagista foi prontamente explicada. Cientificamente. Mas, para quem, como eu, ainda continua céptico em relação a Obama, como em relação a qualquer Presidente consensual - malditos cínicos! -, essa «esperança» não deixa de evocar outros sentimentos mais profundos e irracionais, do domínio do transcendental, que bem que surgiram na altura da campanha presidencial nos Estados Unidos. Por momentos, receei mesmo que este massagista português acreditasse que Obama era tão bom, tão bom, que, tal qual Jesus Cristo de fato e gravata, atravessasse o rio Potomac descalço sobre a água e curasse a cegueira com o seu toque.
A explicação para a «esperança» deste massagista foi prontamente explicada. Cientificamente. Mas, para quem, como eu, ainda continua céptico em relação a Obama, como em relação a qualquer Presidente consensual - malditos cínicos! -, essa «esperança» não deixa de evocar outros sentimentos mais profundos e irracionais, do domínio do transcendental, que bem que surgiram na altura da campanha presidencial nos Estados Unidos. Por momentos, receei mesmo que este massagista português acreditasse que Obama era tão bom, tão bom, que, tal qual Jesus Cristo de fato e gravata, atravessasse o rio Potomac descalço sobre a água e curasse a cegueira com o seu toque.
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