Geralmente, nos cafés, há sempre um homem característico (normalmente de físico semelhante ao de Joe Pesci) que conta histórias maravilhosas, fábulas de La Fontaine sui generis, em que o narrador, lui même, se envolve sozinho numa rixa de discoteca ou de arraial contra um número considerável de jovens praticantes de artes marciais e acaba em casa com duas mulheres de seios voluptuosíssimos que nunca deixam uma frase para a posteridade ou para os diálogos da história do narrador. Mas isto passa-se nos cafés. Há não muito tempo, percebi que a história se conta de forma diferente nas tabernas quando, do fundo da sala, ouvi alguém repetir com o narrador a aventura que este atalhou nesta palavra: «mamada».
[João Carlos Silva]
sexta-feira, abril 21, 2006
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1 comentário:
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