Vi, finalmente, No Country for Old Men, dos irmãos Cohen (uma pessoa próxima de mim é que costuma perguntar: porque se portam eles como se fossem apenas um?). É provavelmente um dos cinco melhores filmes desde 1990 e um dos melhores de sempre, sem exagero. A atenção oscarizada foi toda para Javier Bardem - de facto, uma interpretação tenebrosamente intensa e intensamente tenebrosa - mas as boas interpretações não se esgotam no espanhol. Tommy Lee Jones - um dos meus actores preferidos - e Josh Brolin também estão como peixes na água neste filme. Já para não falar no fio narrativo de cortar a respiração, dando um incontornável clima de suspense a uma história que, à maneira de Cormac McCarthy, nos deixa colados à cadeira com um misto de voyeurismo sádico e de medo. Definitivamente, aquele país não é para velhos. Um filme brilhante.
terça-feira, outubro 07, 2008
Este país não é para velhos
Vi, finalmente, No Country for Old Men, dos irmãos Cohen (uma pessoa próxima de mim é que costuma perguntar: porque se portam eles como se fossem apenas um?). É provavelmente um dos cinco melhores filmes desde 1990 e um dos melhores de sempre, sem exagero. A atenção oscarizada foi toda para Javier Bardem - de facto, uma interpretação tenebrosamente intensa e intensamente tenebrosa - mas as boas interpretações não se esgotam no espanhol. Tommy Lee Jones - um dos meus actores preferidos - e Josh Brolin também estão como peixes na água neste filme. Já para não falar no fio narrativo de cortar a respiração, dando um incontornável clima de suspense a uma história que, à maneira de Cormac McCarthy, nos deixa colados à cadeira com um misto de voyeurismo sádico e de medo. Definitivamente, aquele país não é para velhos. Um filme brilhante.
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