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Ora, perante uma imigração muçulmana (de fé muçulmana, refira-se), e sua «reprodução» dentro de países europeus, os velhos habitantes do Velho Continente resolveram abandonar as suas crenças, ou seja, aquilo que os protegia face a uma possível imposição de «valores incontornáveis» dentro das culturas imigrantes. Escolhendo a laicidade, os europeus abdicaram das «armas» que tinham para combater - de forma pacífica, deve-se dizer para descansar as almas - crenças e costumes que podem, de facto, ameaçar o modo de vida ocidental. Num ponto de vista pessoal, nao tenho dúvidas que irão ameaçar cada vez mais nestas próximas décadas, sobretudo em França.
Embora não partilhe do optimismo cristão de Weigel, e da sua crítica demolidora ao «humanismo ateístico», concordo particularmente com a sua visão (apesar de tudo, serena) dos desafios que a Europa e, em menor grau, a América, terão de passar nos próximos tempos. A escolher uma aliada para esses desafios, que seja a religião católica, fundadora da moral felizmente saudável que todos nós temos e que ainda nos trava, por um pouco, a mão de chegar às armas. Seja contra o laicismo da UE ou contra os grupos organizados que agitam bandeiras de Alá, é a aliança recomendável.
[João Carlos Silva]
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